terça-feira, 22 de novembro de 2011

Perdão
É comum em nosso dia-a-dia
sofrermos decepções e ficarmos magoados.
Isso é até mesmo natural,
pois somos humanos e temos sentimentos,
princípios e, também, sonhos e carências.
Algumas pessoas, porém,
não conseguem superar as decepções
e deixam crescer dentro de si uma mágoa,
que irá proporcionar ressentimento,
se não for tratada.
Ressentimento é continuar sentindo
a decepção e a mágoa.
O caminho é logo chegar à amargura.
Quando isso acontece,
nosso organismo todo é atingido.
Ficamos também doentes física,
emocional e espiritualmente.
Algumas pessoas se
tornam agressivas e carrancudas.
Sem o perdão, não poderemos ter
o restabelecimento de nossa plena saúde.
Perdoar quer dizer
"desatar cadeias, ataduras".
Quem não perdoa está preso a correntes,
a uma triste lembrança do passado
e não pode desenvolver-se.
Perdoar é uma decisão.
É escolher entre liberar a
pessoa que nos ofendeu
ou querer vingar-se.
Quando temos um coração cheio de amor
e paz é muito mais fácil perdoar.
Esse amor é mais forte do que
o ódio lançado contra nós.
O amor apaga esse mal e
podemos assim perdoar...
Não só devemos perdoar quem
voltou às pazes conosco ou
quando tudo está ótimo para nós.
Jesus perdoou os seus agressores
ainda na cruz quando
ele sentia as maiores dores.
Seu amor foi suficiente para exercer o perdão.
Se desejamos ter uma vida
de paz e um futuro maravilhoso,
devemos pedir que Deus encha nossos
corações de amor,
pois assim poderemos perdoar.
Não vale a pena ficar preso a um
fato negativo do passado.
Temos uma vida pela frente...
Às vezes perdoar é muito difícil...
chegamos a pensar que nunca perdoaremos,
que nunca esqueceremos alguma
mágoa que alguém nos proporcionou...
mas isso é passageiro...as mágoas passam e
se soubermos perdoar o coração fica mais leve
...ficando mais leve "cabe" muito mais amor
e carinho dentro dele...portanto,
por mais difícil que seja
o melhor caminho é mesmo o perdão...


Nada É Por Acaso
Autor: Gasparetto, Zibia Milani
Editora: Vida e Consciencia
Categoria: Espiritualismo / Espiritualismo
"Nada é Por Acaso" é o mais novo livro de Zíbia Gasparetto ditado pelo espírito Lucius. Trata de um tema polêmico à luz do espiritismo: mulheres estéreis que buscam uma mãe de aluguel para gerar um filho.

sábado, 19 de novembro de 2011

arvore dos problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um
carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
O pneu da seu carro furou.
A serra elétrica quebrou.
Cortou o dedo.
E ao final do dia, o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa.
Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer
a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o
carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos
galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se.
Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele
abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:
- Porque você tocou na planta antes de entrar em casa ???
- Ah! esta é a minha Árvore dos Problemas.
- Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes
problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa.
- Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta Árvore quando chego em
casa, e os pego no dia seguinte.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

PROVAÇÕES

Alguns dias na vida de todos nós se mostram verdadeiramente desafiadores.
Por mais tranquila que a vida siga seu curso, é natural surgir esse ou aquele desafio maior a nos exigir o esforço da fé e a coragem do enfrentamento lúcido.
Inesperadamente, a saúde do corpo físico, que se mostrava sólida e inabalável, vê-se minada pelo diagnóstico de grave moléstia, exigindo longo e doloroso tratamento.
A outrora relação familiar, harmônica e fraternal, é surpreendida pela visita da morte, a alcançar o ente querido, que sintetizava a estrutura emocional e a referência afetiva de tantos.
A amizade cultivada desde há muito, na intimidade do coração, que a guardava qual joia em cofre valioso, vê-se violentada pela mesquinhez e traição, acompanhadas pela covardia e indiferença.
Outras vezes, a vida, que nos parecia tão rica e cheia de significados, nos elege para a solidão, impedindo a companhia de afetos ou o encontrar de alguém para ombrear e caminhar conosco nos dias mais difíceis.
De outra feita, a calúnia nos visita os dias antes tranquilos, tecendo histórias e tramas que não nos pertencem, replicadas por bocas levianas e insensatas, magoando-nos a sensibilidade pela injúria e difamação.
Todas essas são as cruzes de provação de nossa caminhada. Todos nós, no mundo, carregamos o madeiro pesado das aflições e dificuldades, muitas vezes no silêncio da intimidade, e no desconhecimento aos olhos do mundo.
A dor na Terra ainda é processo depurador de mil delitos que não foram justiçados e de vícios alarmantes que permaneceram ocultos.
Assim, a misericórdia de Deus nos possibilita recuperarmo-nos dos delitos de outrora, depurando, pelo sofrimento, as dificuldades por nós mesmos plantadas.
Será no padecimento que reconsideraremos atitudes, reprogramaremos atividades e nos alçaremos efetivamente para o bem.
Portanto, perante a dor e a dificuldade, evitemos o desânimo ou a revolta.
Lembremo-nos de que o adágio popular ganha razão quando diz que Deus dá a cruz conforme a capacidade de nossos ombros.
Jamais desdigamos as provações que nos cheguem, convidando à renovação e à reestruturação de nossa intimidade.
Antes, façamos dessas dores nosso instrumento de redenção e ressarcimento dos débitos de antes.
Desse modo, ao nos sentirmos atados às cruzes das provações dolorosas, adornemo-nos com as flores do amor fraternal, transformando as dores de hoje na esperança em relação aos dias vindouros.
Com resignação dinâmica, conseguiremos superar os dias mais graves, tendo sempre em mente que, dos braços da cruz em que nos encontramos atados, conseguiremos alçar mais rapidamente às elevadas esferas da libertação.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 05.11.2011